segunda-feira, 7 de outubro de 2013
A vida é como uma caixa de chocolates, cheio de diversos tipos de bombons, prontos para serem experimentados um por um. É, a vida é como uma caixa de chocolates. Ela começa com aquele ritual bonito que vem já na caixa, aquela degustação com o olhar curioso para saber o que tem dentro de cada pedacinho de felicidade. Na primeira vez, todo bombom é especial, tem um sabor único que só muito tempo depois você vai lembrar como é e - quando for, e vai - querer experimentar de novo ( e não vai ser igual).
Quando abrimos a caixa vemos aqueles diferentes pedacinhos de sorriso espalhados de forma assimétrica, prontos para serem experimentados. Alguns colocamos na boca sem cerimônia devorando d'uma vez, outros deliciamos aos poucos ... mordida por mordida.
É como se toda felicidade de uma vida, coubesse n'uma caixa de chocolates, que são comidos dia após dia, com um cuidado todo especial. As ocasiões diferentes, ou aquilo que se sente, são comuns quando se come, uma caixa de chocolate. Os sabores são sortidos, misteriosos antes da primeira mordida ... algumas vezes são os nossos favoritos, outras vezes a gente empurra com a barriga.
Sabe como é ... a vida é mesmo como uma caixa de chocolates. No começo, tudo é muito bom, mas depois enjoa e a gente procura na caixa cada vez mais fundo por um sabor diferente, um gosto novo, de vez em quando até se encontra, mas na maioria das vezes são só gostos repetidos e tentativas frustradas.
Alguns sabores são tão bons, que só tem um em cada caixa, aquela que você nunca dá valor até perceber que é tarde. Alguns você não sabe que estão lá esperando, alguns você espera comer a vida toda, mas nunca tem tempo de verdade.
Sabe como é ... um dia vai acabar a caixa de chocolates. Talvez mais cedo do que se espera, talvez depois do último pedaço estar tão velho depois de ser guardado por todos estes anos, que já não tem o sabor que deveria. E a gente? A gente é o pior tipo de degustador que existe.
Somos aquelas crianças apressadas. inocentes e mimadas que ganha de natal, uma caixa de chocolates ... e que quando percebemos, acabou depressa demais.
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