
Alexandre Ferreira
Tirei meu nome do mundo
Joguei-o num precipício profundo.
Não quero que leiam minha biografia,
Que relembrem uma fotografia.
Quero o abismo materno,
De abraço eterno
E escuridão total.
Quero o mal
E de tudo o que nele reside
Quero o Final.
Agora que se foi,
Meu nome já não tenho.
Sou eu e não menos,
O Final e não menos.
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