Há lutas que eu insisto,
E batalhas que desisto.
Algumas acabaram ontem,
Outras, ainda estão acabando.
Há mentiras que vejo
Verdades que choro,
Coisas que odeio,
Outras que adoro.
Há sempre um refúgio,
Pra onde eu corro,
Pra longe da chuva,
Onde eu possa descansar.
Ainda há elogios,
Para os rabiscos que escrevo,
E perdidos vestígios,
Das loucuras que faço.
Há tempo no relógio,
Que sempre vai haver,
Que corre enquanto luto,
Ou enquanto tento escrever.
Se algo meu há de ficar pra sempre,
Prefiro que seja minha poesia,
Não meus enfadonhos dias,
Nem meus amores mal resolvidos.
Porque a luta acaba,
O dia passa,
As pessoas vão embora.
Mas a poesia...é pra sempre
Kuosan Lai
1 comentários:
Ótimo poema, como sempre, apesar deu não ter me sentido formigar com o "Ela" ele também é igualmente bom, mas, "Há" me tocou.
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