sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

A estrada...




A estrada corre,
Pra além do horizonte,
Além das linhas,
Ou as rimas minhas.

A estrada corre,
Pra onde tem que ser,
Pra frente sem ceder
Não para de correr.

Corre sem parar,
Continua sem pensar.
Pensa movimentando,
O mundo nunca tá parando.

Não deixa de sonhar,
Tenta acreditar,
Guarda um tempo
E olha pro mar.

O mar tá correndo,
O sol tá nascendo.
O dia tá crescendo
Todo tempo, a cada momento.

Toda hora é hora de sonhar,
É hora de  acreditar.
Acreditar a todo instante,
Ser mais confiante.

O mundo nunca para,
Essa é a meta.
Minhas linhas também não,
Quero ser poeta.

Enquanto o mundo girar,
Os versos não vão acabar,
São palavras o dia inteiro
Um sentimento ou devaneio.

São expressões,
Escritas sem pensar,
São vozes que não querem calar.

São rimas, são versos.
São estrofes e linhas.
São dores e alegrias
São páginas minhas.

A estrada nunca para não,
Feito o movimento da mão.
O balanço da pena,
A tinta no papel,

Feito verso construindo,
O horizonte no céu.

A poesia, ela nunca para,
A estrada, ela nunca acaba.
A estrada é poesia,
A poesia é estrada.
A poesia nunca acaba.

1 comentários:

Victor disse...

Excelente poema, como todos! Cada vez melhor Kuo!

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