"As luzes querem adormecer, sozinhas, o dia,
Como o erro refletido na manhã tão tardia.
Tantas saudades são, agora, lembranças sombrias,
Quantas delas são verdades? Quantas são mentiras?
A falta que ela faz não consegue ser descrita,
Nem pintada em colorida tinta, nem mesmo fingida,
Nem musicada em nota, nem em mais bela sinfonia,
A dor que ela deixa só consegue ser sentida.
Como aquele primeiro beijo de Outono,
E o calor inesquecível dos seus abraços.
Como as cores tão vividas de uma fotografia,
E o inverno tão triste que sua partida anuncia.
Como a fragrância inesquecível do seu perfume,
Os goles de álcool que afogaram meus ciúmes.
E até seu jeito tão especial de chamar meu nome,
Não passa de uma enorme dor que me consome.
E a saudade tão triste que ainda existe em mim,
É só saudade e a saudade para de doer no fim.
Enquanto o tempo lava as cicatrizes das feridas.
São paixões e não a
saudades que devem ser vividas.”
Kuosan Lai
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