quinta-feira, 14 de junho de 2012

Testamento



"Quando enfim acabar minha vida
Deixarei para alguém as poesias escritas
São versos em estrofes repetidas
São vazios, e de vazios são preenchidas.

Com audácia chamo poesia
Os rabiscos de todos os meus dias
E se há algum testamento
Que sejam os meus sentimentos.

São palavras incompletas
Das dedicatórias (simples) repletas
E os ressentimentos em palavras seletas...
As pobres rimas sem métrica.

Dedico os escritos a ela,
Vazios em páginas, súplicas.
São versos, e versos são ela
Meus poemas ?
São todos dela.

Kuosan Lai

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